“Caberá exclusivamente ao PDT indicar o nome do candidato da base. Não faremos veto ao escolhido”, diz Domingos Filho

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O presidente estadual do PSD e ex-vice-governador do Ceará, Domingos Filho (PSD), concedeu nesta terça (21) uma entrevista exclusiva ao Programa Falando Francamente, da Rádio Poty. Na oportunidade, o político confirmou a realização da Convenção Estadual da sigla no próximo dia 23 de julho. O evento ocorrerá no município de Tauá, berço político de Domingos Filho.

“Durante o evento, serão devidamente homologadas as candidaturas e alianças firmadas para as eleições de outubro. Nosso plano, desta forma, é eleger cinco deputados federais e oito estaduais”, frisou.

Atualmente, o PSD integra a base governista no Ceará e deve ser responsável por indicar o nome do futuro candidato a vice na chapa que concorrerá ao Palácio da Abolição (o próprio nome de Domingos Filho é considerado o mais forte dentre os possíveis indicados). A legenda, no entanto, foi citada pelo candidato a governador pela oposição, o deputado federal licenciado Capitão Wagner (União Brasil). Cabe pontuar que, além de forte participação no Interior do Estado, com lideranças de praticamente todas as macrorregiões, a sigla comandada por Domingos Filho  dispõe de recursos do fundo eleitoral.

Ao ser indagado sobre a possibilidade de desembarcar do grupo de situação, o mandatário salientou que foi consultado pela oposição acerca de viabilidade de acordos, mas reafirmou a continuidade da aliança com os Ferreira Gomes e o PDT.

Durante sua participação, o líder político pontuou que, na atualidade, todos os caminhos a serem adotados pelo PSD neste momento de pré-campanha tem como objetivo não gerar mal-estar na aliança, diante do momento de indefinição no PDT, cujas pré-candidaturas do ex-prefeito Roberto Cláudio e da governadora Izolda Cela se destacam.

Neste ensejo, Domingos Filho classificou como impróprio para qualquer partido interferir em escolhas que cabem a outros dentro de uma aliança. “As definições serão estabelecidas e anunciadas entre o fim de julho ou começo de agosto, prazo das convenções. Por isso, não é necessária toda essa polêmica. Creio que o comando do grupo governista deva reunir os aliados diante dos fatos e das evidências e ouvir as respectivas análises”, disse ele, reforçando ainda que a escolha cabe realmente ao PDT e que, apesar da posição dos dirigentes aliados, não há pressão para que o PSD manifeste apoio a alguns dos pré-candidatos.

Vale ressaltar ainda que Domingos, cuja esposa é Patrícia Aguiar, atual prefeita de Tauá, deverá ter o filho Domingos Neto envolvido na disputa de votos como candidato a deputado federal.

Com informações da Redação