O Telegram assinou nesta sexta-feira (25) um termo de adesão ao programa do Tribunal Superior Eleitoral de combate à desinformação envolvendo o processo eleitoral brasileiro. “A finalidade da parceria é combater os conteúdos falsos relacionados à Justiça Eleitoral, ao sistema eletrônico de votação, ao processo eleitoral nas diferentes fases e aos atores nele envolvidos”, disse o TSE em nota.
Integrantes do tribunal e o representante do Telegram no Brasil, Alan Campos Elias Thomaz, já tinham se encontrado na quinta-feira (24) para discutir a adesão ao programa. Na oportunidade, Thomaz havia se comprometido a levar o convite do TSE aos executivos da plataforma.
Em fevereiro, o TSE firmou um acordo com outras oito plataformas digitais: Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai.
Antes de aderir ao programa, o Telegram já havia cumprido uma série de exigências do ministro Alexandre de Moraes, vice-presidente do TSE e membro do Supremo Tribunal Federal (STF), para reverter o bloqueio da plataforma. Entre as iniciativas solicitadas, estão incluídas a indicação de um advogado brasileiro especializado em direito digital e de um e-mail específico para atendimento a intimações judiciais e policiais; o monitoramento dos 100 canais mais populares no país; e a moderação de conteúdo com base em notícias publicadas pela mídia e por agências de checagem; além da possibilidade de marcar mensagens imprecisas e restringir publicações de usuários banidos.
Com informações da Redação