Suspeita de envenenar família com ovo da Páscoa é presa

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A Polícia Civil do Maranhão prendeu a suspeita de envenenar uma família com um ovo da Páscoa em Imperatriz (MA). Uma criança de 7 anos morreu, enquanto a mãe e a irmã adolescente seguem internadas na UTI de um hospital na cidade.

Segundo as autoridades, a suspeita de 36 anos é ex-namorada do atual companheiro de uma das vítimas e foi capturada em um ônibus interurbano, na cidade de Santa Inês, onde reside. A Delegacia de Homicídios de Imperatriz colhe no momento depoimentos de testemunhas para elucidar o caso. A Polícia Civil aguarda o exame de necropsia da vítima fatal para confirmar a causa da morte.

“Além disso, a Polícia requisitou ao Instituto de Criminalística de Imperatriz (ICrim) a coleta de material para análise laboratorial das vítimas que permanecem hospitalizadas”, disse a Polícia Civil, em nota.

Segundo informações fornecidas pelo g1, o ovo chegou na casa da família na noite desta quarta-feira através de um motoboy, que também teria deixado um bilhete com os dizeres “Com Amor, para Miriam Lira” e desejando “Feliz Páscoa”.

Após a família começar a passar mal, o pai da criança, que mora em uma residência ao lado, teria percebido o que estava acontecendo e realizado os primeiros socorros, mas o menino não resistiu. A mãe e a irmã da vítima foram encaminhadas para o atendimento médico de emergência e permanecem internadas na UTI do Hospital Municipal de Imperatriz.

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso é investigado como prioridade pela Delegacia Regional de Imperatriz e disse que amostras do ovo foram enviadas para análise do Instituto de Criminalística de Imperatriz. O inquérito também será conduzido pela Delegacia de Homicídios da cidade, que está ouvindo testemunhas do caso.

Ainda segundo as autoridades policiais, o corpo do menino foi submetido a um exame de necrópsia e foram recolhidas amostras laboratoriais da mãe e da irmã. Outros detalhes, no entanto, não serão divulgados no momento “a fim de não atrapalhar o andamento das investigações”.

(*)com informação do Jornal Extra