O Brasil enfrenta, atualmente, uma nova onda de Covid-19 agravada pela variante Ômicron, que de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), “não deve ser classificada como leve”. Somado a isto, uma epidemia de gripe, causada pelo vírus Influenza A/ H3N2 vem ganhando força no país. As duas doenças têm formas de transmissão e sintomas parecidos, mas há diferenças importantes entre elas.
O tempo de manifestação dos sintomas é a principal característica para ajudar a diferenciar as duas doenças. Casos de Influenza costumar ser intensos nas primeiras 48 horas após a infecção. Já a Covid-19 tem sintomas mais fortes a partir do quinto ou sexto dia de infecção.
A tosse também é um sinal que pode ajudar na identificação dos vírus. Quando há gripe, a tosse é geralmente seca e para infecções por coronavírus a tosse costuma ser intensa e persistente.
A dificuldade respiratória, um dos sinais de alerta mais preocupantes, é uma característica da Covid-19 e indica que a procura por atendimento médico deve ser feita com urgência. Em casos de gripe, a dificuldade para respirar é mais incomum. A perda de paladar e olfato também é um sintoma mais presente em pacientes de coronavírus. Pessoas com Influenza não costumam ter dificuldade intensa para sentir gostos e cheiros.
Por terem as mesmas formas de transmissão, ambas doenças dividem também as medidas de prevenção. O uso de máscara, lavagem das mãos e álcool gel continuam sendo as principais armas contra a contaminação.
Neste ensejo, a coordenadora do setor de Atenção Primária da Secretaria de Saúde de Crateús, Adriana Rodrigues, reitera que o paciente com sintomas respiratórios deve procurar atendimento médico. “No caso de usuários do SUS (Sistema Único de Saúde), a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência é o primeiro local a ser procurado. Logo após, o paciente realiza, no Centro Covid, o teste antígeno para detecção do novo coronavírus”, completa.
Com informações do repórter Antônio Fontenele