Segundo reportagem publicada nesta terça (02) pelo jornal O Estado de São Paulo, PT e PDT adotarão estratégias diferentes para as Eleições de 2022. De acordo com o veículo, enquanto a orientação petista é abrir mão do protagonismo local em troca de apoios a projetos nacional do partido, os pedetistas querem investir mais em candidaturas próprias para os executivos estaduais. Cabe lembrar que, em 2018, o PDT teve oito candidatos a governador (RS, SP, RJ, MS, RN, RO, AP e AM), porém só elegeu um: Waldez Góes, no Amapá.
Em relação ao PT, informações de bastidores reiteram uma determinação para que seja dada prioridade à disputa presidencial e à formação de uma bancada robusta na Câmara dos Deputados. Para isso, diferentemente do que ocorreu nas eleições de 2018 e de 2020, os petistas devem ceder espaço nos Estados para outras candidaturas. “A prioridade é Lula”, disse o vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá.
No Ceará, a ideia é que o governador Camilo Santana seja candidato ao Senado – enquanto o PT pode apoiar o PDT na eleição para o Executivo local. A situação, porém, está indefinida por causa do embate público entre Lula e Ciro. A candidatura pedetista ao governo deve ser encabeçada por Roberto Cláudio, ex-prefeito de Fortaleza.
Com informações do jornal O Estado de São Paulo