Os professores da rede de ensino pública estadual aprovaram, nesta quarta-feira (26), o indicativo de greve cobrando o reajuste salarial. Conforme a categoria, o reajuste apresentado pelo Executivo e aprovado no Legislativo na última quarta-feira (20), de reajuste de 5,62% aos servidores públicos do Estado, não contempla a categoria e nem quita as obrigações pendentes do Governo do Estado com a educação. Nesta terça, os profissionais da educação realizaram uma Assembleia Geral no Ginásio Aécio de Borba, e aprovaram indicativo de paralisação e uma nova assembleia no dia 4 de abril, “uma data decisiva”.
Anízio Melo, presidente do Sindicato Apeoc, representante da categoria dos professores, convidou os trabalhadores da educação a comparecerem à assembleia. “Esperando você para vir para cá contribuir com a nossa assembleia-geral para mostrar ao Governo Elmano que a categoria insiste, resiste, persiste e sempre vence. Vamos em frente”, disse, em vídeo divulgado nas redes sociais do sindicato. O vice-presidente Reginaldo Pinheiro também destacou a importância da assembleia.
“É necessário que você intensifique a pressão junto ao Governo do Estado para que a negociação seja restabelecida com qualidade e com resolutividade. Isso depende de cada um de nós”, afirmou. Caso a situação não seja apaziguada, os professores devem anunciar estado de greve.
DEMANDAS DA CATEGORIA
Conforme o Sindicato, o reajuste proposto pelo Estado não quita as obrigações pendentes do Governo, tais como:
- Pagamento do retroativo da promoção 2019;
- Pagamento do retroativo do Piso de 2023;
- Implantação das promoções 2022 e 2023;
- Seleção estadual classificatória para temporários;
- Equiparação salarial dos temporários;
- PVR dos doutores;
- Pagamento das premiações;
- Fim da taxação das aposentadorias e muito mais.