André: “Querem tirar à força do PDT quem dedicou toda a vida ao partido”

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Foto: Aurélio Alves

Presidente nacional em exercício do PDT, o deputado federal André Figueiredo comemorou nesta segunda-feira, 16, decisão da Justiça que suspendeu eleição convocada por Cid Gomes (PDT) e aliados para a eleição de uma nova Executiva do partido no Ceará.

“Estou muito feliz, porque se fez Justiça, mesmo que temporariamente”, disse Figueiredo à coluna. “A Justiça apenas impediu uma arbitrariedade que ele (Cid) tentou cometer, além de todas as outras injustiças que vêm sendo cometidas contra mim e contra o partido”, diz o deputado, que atualmente se encontra em viagem oficial à China.

Sobre a batalha judicial em curso no partido, Figueiredo reforça tese, já derrubada de maneira liminar pela Justiça, de que o atual diretório do PDT se encontra com prazo de validade vencido. “Mas, ainda que não esteja com prazo vencido, precisaria ter algum fato muito grave para destituir a atual Executiva. Qual foi esse fato muito grave? Não há”, diz.

Neste sentido, Figueiredo afirma que “todas as suas ações” no comando do PDT foram regulares, descartando tese de “fraude” na recente inativação do diretório estadual da sigla. “Fraude é quem acha que, só porque já dominou o Ceará por uma época, pode agora também dominar o PDT. Mas o PDT é diferente”, continua.

“PDT é o partido do Brizola, PDT é um partido com história. E fraude agora é os que querem tirar à força do PDT quem dedicou a vida toda ao partido, de quem tem história com o partido”, diz o deputado, que destaca ter 39 anos de militância na sigla”, diz.

Figueiredo também rebate tese de Cid de que o grupo do senador representaria uma maioria no partido. “Para conseguir 48 votos, tiveram que usar votos de quem já se desfiliou do partido e de gente que já pediu carta de anuência para se desfiliar. Essa maioria é frágil, e mostra que quem tem maioria de fato é quem tem uma vida toda dedicada ao partido”.