Polícia Federal vai reforçar segurança dos candidatos à Presidência em 2022

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A polarização eleitoral entre Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a perspectiva de uma disputa acirrada levaram a Polícia Federal a reforçar o esquema de segurança de candidatos à Presidência nos próximos meses. A informação foi publicada na edição de hoje (01) no jornal Folha de São Paulo.

Cabe ressaltar que, até 2018, a PF viabilizava a proteção dos candidatos com base em lei e portaria do Ministério da Justiça, que tratava genericamente sobre a necessidade de reforço na segurança dos concorrentes ao Palácio do Planalto.

Todavia, após o último pleito presidencial, marcado pela facada contra Bolsonaro e ameaças à campanha de Fernando Haddad (PT), a polícia editou instrução normativa específica para a segurança dos candidatos à Presidência com diretrizes que devem ser seguidas pelos agentes e com recomendações claras aos políticos que vão concorrer.

Para esta eleição, o órgão vai promover uma análise de perigo sobre cada campanha, avaliando os aspectos que envolvem cada presidenciável. A metodologia que será utilizada prevê critérios objetivos para justificar o número de pessoas envolvidas na segurança de político. Ao todo, mais de 300 policiais estarão envolvidos no processo.

Outra medida prevista na instrução normativa estipula que os candidatos devem avisar, com 48 horas de antecedência, a agenda de compromissos públicos. A iniciativa tem como finalidade oportunizar uma análise sobre a periculosidade de cada evento, permitindo que os agentes realizem varreduras em determinados locais, se necessário.

A PF também está reforçando equipamentos que serão utilizados. Neste ensejo, o órgão recebeu nos últimos meses mais de 70 carros blindados que vão ser utilizados na segurança dos candidatos.

Com informações da Folha de São Paulo