A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta segunda-feira (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para aprofundar as investigações do inquérito que apura se o senador Renan Calheiros (MDB-AL) recebeu R$ 1 milhão em propina da construtora Odebrecht em 2012.
Em julho, a Polícia Federal concluiu inquérito aberto em 2017 e disse ao STF ter indícios de que Renan recebeu R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em 2012. A PGR e a defesa de Calheiros se manifestam no Supremo contra o indiciamento.
As investigações da PF apontam que a suposta vantagem indevida teria sido paga em 2012, em troca da aprovação de uma resolução no Senado que tratou de benefícios concedidos pelos estados a produtos importados, discussão conhecida como “Guerra dos Portos”.
Neste ensejo, a Procuradoria solicitou, junto ao Supremo, o envio de ofício para que o Senado detalhe a aprovação da resolução e informe, especificamente, a atuação de Renan no caso, como eventuais emendas feitas ao texto, à medida que também pediu maiores informações sobre o lobista Milton Lyra, apontado como suposto operador de Renan no caso.
Com informações da Redação