A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) emitiu uma nota de alerta orientando que os municípios cearenses comuniquem casos suspeitos da varíola dos macacos em até 24 horas. Apesar do surto de infecções na América do Norte e na Europa, a doença ainda não chegou ao Brasil.
A varíola do macaco, que já foi identificada em, pelo menos, 18 países, trata-se de um vírus transmitido via secreções respiratórias que causa sintomas como febre, mal-estar, dores no corpo e lesões que geralmente começam a se manifestar na cavidade oral.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que a doença recebeu esse nome porque foi identificada pela primeira vez em colônias de macacos mantidas para pesquisa, em 1958. Somente em 1970, foi detectada em humanos.
Apesar de ser da mesma família da varíola humana, o patógeno causador da doença dos macacos tem menor risco de complicações. Segundo a OMS, a enfermidade é encontrada na África Central e Ocidental, onde há florestas tropicais e os animais que podem transportar a doença.
Ocasionalmente, pessoas com varíola são identificadas em outros países, após viagens de regiões onde a varíola é endêmica.
Neste ensejo, as autoridades de saúde no Ceará frisam ainda a necessidade que o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) seja comunicado em até 24 horas e que haja uma divulgação rápida para uma resposta célere em caso de uma confirmação.
Na última terça-feira (24), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu reforço de medidas não farmacológicas, como distanciamento, uso de máscara e higienização frequente de mãos, em aeroportos e aeronaves, para evitar a entrada do vírus no País.
Com informações da Redação