O Ministério da Saúde informou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado Federal que vai deixar de usar o imunizante CoronaVac para a vacinação em 2022. Segundo a pasta, dois fatores contribuíram para a decisão: o status de aprovação emergencial que a vacina mantém na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a baixa efetividade entre idosos acima de 80 anos.
Vale salientar que a resposta foi dada por Danilo de Souza Vasconcelos, diretor de programa da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à COVID-19, e Rosana Leite de Melo, funcionária do mesmo setor. “Até o presente momento a autorização da CoronaVac é temporária, haja vista que foi concedida para minimizar, da forma mais rápida possível, os impactos da doença no território nacional”, afirmaram os servidores à CPI.
Na oportunidade, o ministério destacou também que as ações do Sistema Único de Saúde (SUS) são de competência da União, estados e municípios e que, embora seja atribuição da Pasta elaborar o contexto da vacinação, a execução do esquema vacinal depende dos demais entes federativos.
No documento, o ministério também ressalta a necessidade de aquisição de aproximadamente 73,7 milhões de doses de vacinas até o fim deste ano, incluindo 27,9 milhões de doses de reforço para a população maior de 60 anos; 8,2 milhões para trabalhadores da saúde; e 18,3 milhões para adolescentes.
Neste ensejo, a pasta enfatiza que há a previsão de entrega de 207,8 milhões de doses de imunizantes até o fim do ano (sendo 71,6 milhões da Astrazeneca, quase 100 milhões da Pfizer e 36,1 milhões da Janssen), o que representaria uma sobra de 134,1 milhões de doses para 2022.
Com informações da Redação