A partir da próxima terça-feira, 1º de abril, os preços dos medicamentos no Brasil sofrerão um reajuste anual, impactando diretamente os consumidores. De acordo com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), o aumento será de cerca de 3,8%, o menor registrado nos últimos sete anos.
Esse reajuste anual é realizado para ajustar os preços máximos dos medicamentos, garantindo que as variações de custos no setor farmacêutico sejam equilibradas. Apesar disso, o impacto deverá ser percebido gradualmente, com os remédios apresentando preços mais elevados nas farmácias a partir de meados de abril.
O cenário representa um desafio para os consumidores, especialmente aqueles que dependem de medicamentos de uso contínuo, que agora precisarão reorganizar seus orçamentos para lidar com o aumento. Especialistas recomendam pesquisar preços e buscar alternativas que possam aliviar o impacto financeiro. Embora o novo preço máximo já comece a valer no início de abril, os consumidores ainda podem encontrar os preços ‘antigos’ por cerca de dez dias.
Se confirmado, o reajuste em 3,8% será o menor desde 2018, ano em que o teto do preço dos medicamentos aumentou em média 2,4%. Os maiores reajustes dos últimos anos ocorreram em 2021 e 2022, de 10,08% e 10,89%, respectivamente.