O presidente da farmacêutica chinesa Sinovac, Yin Weidong, informou nesta terça-feira (7) que está realizando estudos para viabilizar uma atualização da Coronavac especificamente contra a variante Ômicron da Covid-19.
O anúncio foi feito durante simpósio realizado pelo Instituto Butantan, que distribui a Coronavac no Brasil. De acordo com a farmacêutica, caso haja resultados positivos de uma nova vacina, a Sinovac será capaz de produzir novas doses em três meses.
“Já há mais de 2,3 bilhões de pessoas que receberam a Coronavac em todo o mundo, e a Sinovac agora tem a maior cobertura global contra o coronavírus. E a partir da Covid, vimos o surgimento de novas variantes, em especial a Ômicron. A Sinovac prova-se eficaz também contra esta variante, e estamos desenvolvendo uma nova vacina baseada na Ômicron”, afirmou Weidong.
Na oportunidade, o gestor explicou que a primeira fase do estudo vai analisar a capacidade de a Coronavac neutralizar amostras vivas da variante Ômicron em pessoas com diferentes datas de vacinação, idades e intervalo entre as doses. O resultado dessa etapa deve sair em duas semanas.
A segunda fase é o estudo clínico, que vai analisar em pessoas a eficácia da Coronavac contra a cepa Ômicron. Caso haja resultados positivos, a Sinovac garante que consegue produzir novas doses em três meses, com capacidade de produção de 1 a 1,5 bilhão de doses por ano.
Neste ensejo, outras fabricantes também já se mobilizam para avaliar o impacto da nova cepa na eficácia das vacinas. A Pfizer informou que já começou a fazer estudos sobre o tema, e espera que os resultados estejam disponíveis ainda no mês de dezembro.
Com informações da Redação