O presidente Jair Bolsonaro (PL) editou na última sexta-feira (25) um decreto que reduz a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). O texto, publicado no DOU (Diário Oficial da União), prevê um corte linear de até 25% no imposto que incide sobre a indústria nacional. A produção de automóveis e eletrodomésticos da chamada linha branca, como refrigeradores, freezers, máquinas de lavar roupa e secadoras, será beneficiada com a atualização da tabela.
Com a alteração, o governo federal tenta estimular a economia. “A redução do IPI se soma às medidas de incentivo à retomada da economia e à ampliação da produtividade que estão em curso no país, contribuindo para a dinamização da produção e, consequentemente, da geração de empregos e renda”, afirma, em nota, o Ministério da Economia.
Segundo os cálculos da equipe econômica, as mudanças adotadas representam uma diminuição da carga tributária de R$ 19,5 bilhões para 2022. Já em 2023, a redução será de R$ 20,9 bilhões.
Neste ensejo, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) avalia que a diminuição do imposto é positiva para a economia. A entidade acredita que os preços dos produtos industriais devem cair gradativamente, estimulando o consumo e controlando a inflação. De acordo com estimativas da CNI, a carga tributária da indústria de transformação foi equivalente a 46,2% do PIB desse setor em 2017, enquanto a média da economia alcançou 25,2%.
Com informações da Redação