Com o agravamento da crise hídrica e a pressão de alguns setores, o Ministério de Minas e Energia decidiu reavaliar o horário de verão, extinto pelo Governo Federal no primeiro ano da presidência de Jair Bolsonaro. A Pasta, no entanto, mantém a posição de que adiantar os relógios em uma hora têm contribuição limitada para economia de energia, porém solicitou que o Operador Nacional do Sistema reveja a questão diante da atual conjuntura.
Ainda em julho, entidades do setor de turismo e de restaurantes enviaram um documento ao presidente Bolsonaro pedindo pelo retorno do horário de verão ainda em 2021. Os empresários argumentaram que a iniciativa contribui positivamente para os negócios pois adiciona uma hora para receber turistas e clientes, mesmo não tendo grande impacto no consumo de energia.
Em nota, o Ministério afirmou que “tem estudado projetos que visam o deslocamento gradual do consumo de energia elétrica de forma a otimizar o uso dos recursos energéticos disponíveis no Sistema Interligado Nacional (SIN)”.
A pasta sustenta ainda que a contribuição do horário de verão para a redução do consumo é limitada, haja vista que as mudanças de hábito da população deslocaram o pico de consumo para o período diurno.
Com informações da Redação