O ex-procurador-geral de Crateús, Odijas de Paula Frota, ganhou uma ação de reparação de danos morais da época da gestão de Carlos Felipe Saraiva Beserra. A época, Odijas Frota foi acusado de se passar por motorista do município, adquirir mercadorias que somava o valor de R$3.486,50 através da empresa Tick Serviços S/A e que as despesas teriam sido pagas com recursos do FUNDEB.
Odijas chegou a questionar o Sr. José Soares Veras, responsável pelos transportes do município na gestão de Carlos Felipe, o porque de ter cadastrado o seu nome como motorista, sem informar ou pedir qualquer autorização. José Soares Veras noticiou ainda que sabia quem estaria utilizando o nome de Odijas indevidamente, no entanto não declinou o nome da pessoa que se passava pelo procurador geral do município.
Na peça disponibilizada pelo Poder Judiciário, o município já tinha conhecimento das informações falsas e da falsidade ideológica, há mais de sete meses, sendo que Odijas Frota chegou a fazer um boletim de ocorrência e solicitou apurações do fato.
“Desse modo, JULGO PROCEDENTE, os pedidos iniciais, para condena o Município de Crateús a pagar ao autor o valor de R$30.000,00 (trinta mil reais) a título de danos morais, acrescidos de correção monetária pelo INPC a partir deste arbitramento e juros moratórios de 1% ao mês a partir do evento danoso”, diz a sentença fornecida pelo Poder Judiciário
O Sr. Odijas de Paula Frota procurou a Rádio Poty e enviou um e-mail onde diz que: “A verdade tarda mais uma hora aparece. E a minha saída de Crateús se deu dentre outros motivos porque o Prefeito (Carlos Felipe) criou um cartão corporativo no meu nome, sem que eu soubesse e o entregou a um motorista para gastar recursos do FUNDEB em oficinas e similares.”
“Ao tomar conhecimento procurei a polícia e registrei a ocorrência, uma vez que nunca havia possuído qualquer cartão corporativo, nem mesmo autorizado. O Carlos Felipe não satisfeito com a situação me pediu para ir à polícia me retratar, e eu respondi: não cheguei aqui como ladrão e não sairei como ladrão. Em seguida fui exonerado. Juliana, mãe do meu filho recém nascido foi exonerada durante a licença maternidade, sem receber um centavo de verba rescisória.” (Trechos do e-mail do Sr. Odijas de Paula Frota)
“Hoje: depois de 13 anos, posso dizer que entrei e saí de Crateús de forma honesta! Mas, aos que me acompanharam, é bom que todos saibam que a gestão do PCdoB em Crateús me roubou a dignidade e a reputação por 13 longos anos!”
Confira o e-mail na íntegra e também a decisão da 23ª Vara Cível (SUJED 1º Grau)