Robinson de Castro renunciou ao cargo de presidente do Ceará. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (9) e comunicada pelo próprio. Robinson havia sido eleito presidente para o triênio 2022-2024 em dezembro de 2021. No entanto, após os fracassos na temporada 2022, a pressão sobre o mandatário aumentou, e ele optou por renunciar.
– Tudo tem o seu limite. E passaram de todos os limites dessa vez. Não estou saindo por pressão. Fui para-choque desse clube desde 2008. Estou saindo do Ceará porque desencantei. Com o clube, não. Nem com a torcida. Mas desencantei com o contexto, com as coisas que me davam prazer e deixaram de dar prazer. Perdi o encanto. Quando você não tem mais amor pelo que faz, melhor ir embora – comentou.
O segundo vice-presidente, Carlos Moraes, assume por 90 dias para convocar realização de novas eleições para Diretoria Executiva.
– Como tenho falado desde 13 de novembro de 2022, eu me afastei publicamente, desde a nossa queda para Série B. Eu tinha que explicar, tentar aqui, as situações mais importantes para o clube. Quando nós caímos para a Série B, a gente tinha uma expectativa de ter uma receita complementar. Mas como administrar sem essa receita esperada? Nós nos debruçamos sobre isso. Peço desculpas, porque sou o maior responsável pelo que acontece no clube. Eu sabia que tinha uma missão para cumprir, naquele momento não tinha mais desejo de continuar, mas precisava fazer uma transição financeira – afirmou Robinson, em coletiva.
– Em dezembro, fiquei imerso, tentando liquidar as dívidas que terminariam em dezembro. Com a venda de atletas, liquidamos essas dívidas. Tínhamos a necessidade de defender o Ceará na Liga, vendendo os direitos a partir de 2025. Está sendo vendido 20% para investidor. Eu trouxe para mim essa defesa do Ceará. Ficamos em uma posição muito boa.
Fonte: GE