Uma empresária de 22 anos foi vítima de agressões físicas cometidas pelo ex-namorado no município de Boa Viagem, Interior do Ceará. A jovem relatou que, na sexta-feira (1º), foi trancada e espancada em um depósito. O suspeito é procurado pela Polícia.
Conforme informações repassadas pela vítima, as agressões começaram já perto do fim do relacionamento do casal. Inicialmente, ele ofendia a empresária com palavras de baixo calão e agia com desprezo.
Antes de sofrer novas agressões, a mulher chegou a ser observada pelo homem no trabalho.
“Na sexta, 01 de julho, por volta de 5, eu estava no estabelecimento, e ele ficou olhando com quem eu estava, no caso com três amigas minhas. Quando eu ia chegando em casa, ele ficou me ligando e me ameaçou que, se eu não fosse a um determinado local, ele ia fazer um escândalo na porta da minha casa”, disse.
Por medo, a vítima acabou cedendo e foi até o local indicado pelo homem. “Chegado lá eu fiquei sentada, ele já fechou o portão e disse que eu ficasse olhando ele jogar e beber. Eu com medo, fiquei sentada e calada esperando uma brechinha para abrir o portão e sair”.
Ainda de acordo com a empresária, em determinado momento ela tentou fugir, porém sem êxito. “Eu abri o portão e rapidamente corri pra rua. Só que neste momento ele rapidamente virou e me puxou pelo braço e cabelo e me jogou ao chão”.
A vítima contou que sofreu tapas, chutes e mordidas durante o espancamento do ex-namorado.
Alan Moitinho Ferraz, promotor de Justiça, detalhou que o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) representou pela prisão preventiva do agressor da empresária no sábado (2).
“Entramos em contato com a Casa de Saúde Adila Maria, onde solicitamos o prontuário médico e as fichas de atendimentos. Na sequência, foram solicitadas novas medidas protetivas de urgência e, no dia 2 de julho, o MPCE representou pela prisão preventiva do agressor, pela prática de tentativa de feminicídio”.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS), por sua vez, informou que caso é investigado como crime de lesão corporal doloso no contexto da violência doméstica.
Com informações da Redação