Em entrevista à Rádio Poty, ex-senador Eunício Oliveira lamenta paralização das obras do Lago de Fronteiras e confirma intenção de disputar o Governo em 2022

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O ex-presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), concedeu nesta sexta (22) uma entrevista ao Programa Falando Francamente, da Rádio Poty. Na oportunidade, Eunicio reiterou o desejo de concorrer ao Palácio da Abolição em 2022, à medida que não descartou a possibilidade de disputar uma vaga de deputado federal na eleição do ano que vem.

Aliado do ex-presidente Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto na corrida ao Palácio do Planalto, o político cearense – que já ocupou diversos cargos nos poderes Executivo e Legislativo, a exemplo do posto de Ministro das Telecomunicações – enfatiza o apoio do líder petista para uma possível candidatura à Câmara Federal.

Neste ensejo, Eunício salienta o objetivo claro de ser um dos protagonistas da nova legislatura, ao projetar ocupar a cadeira de presidente da Câmara dos Deputados – considerado um dos cargos mais importantes do Congresso Nacional.

Em relação ao cenário político local, o emedebista praticamente descarta a possibilidade de disputar uma vaga no Senado, casa que ocupou por oito anos — sendo presidente nos últimos dois.

O político, por sua vez, frisou sua aproximação com o governador Camilo Santana (PT), ao passo que admitiu o favoritismo do atual chefe do Executivo cearense para se eleger na vaga hoje ocupada pelo senador Tasso Jereissati (PSDB).

“O sentimento partidário é que chegamos a essa posição: ou você disputa o Governo, que tem chance já que é uma eleição de dois turnos, ou você disputa vaga na Câmara”, pontuou o ex-senador.

Responsável pela assinatura do termo de autorização para a construção da Barragem de Fronteiras – ato realizado durante o curto período que ocupou o cargo de Presidente da República interino -, Eunício destacou a importância da obra para a região, bem lamentou o processo que levou à paralização dos trabalhos de edificação do reservatório.

“Deixei os recursos alocados para a construção do Lago de Fronteiras. Todavia, os governantes que deveriam dar continuidade à obra não o aplicaram devidamente”, concluiu Eunício.

Com informações da Redação