O presidente Jair Bolsonaro discursou pela terceira vez na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. O chefe do Executivo abriu a cerimônia na manhã desta terça-feira (21), num discurso de aproximadamente 15 minutos. Na ocasião, ele afirmou que “até novembro todos que escolheram ser vacinados no Brasil serão atendidos”, mas que o governo não apoia o passaporte de imunização.
“Até o momento, o governo federal distribuiu mais de 260 milhões de doses de vacinas. Mais de 140 milhões de brasileiros já receberam, pelo menos, a primeira dose, o que representa quase 90% da população adulta. 80% da população indígena também já foi totalmente vacinada”, disse o presidente.
Em sua fala, Bolsonaro defendeu ainda o tratamento precoce e disse que “a história e a ciência saberão responsabilizar a todos” que são contrários à medida. “Apoiamos a vacinação, contudo, o nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada à vacina. Desde o início da pandemia, apoiamos a autonomia do médico na busca do tratamento precoce, seguindo recomendação do nosso Conselho Federal de Medicina. Eu mesmo fui um desses que fez tratamento inicial. Respeitamos a relação médico-paciente na decisão da medicação a ser utilizada. Não entendemos, porém, o porque de muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento inicial. A história e a ciência saberão responsabilizar a todos”, pontuou.
Ainda pela manhã, a previsão é de que Bolsonaro se encontre com o presidente da República da Polônia, Andrzej Duda. Em seguida, se reunirá com o Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, ao passo que fará a abertura do Debate Geral da ONU. A expectativa é de que ele deixe a cidade à noite e retorne ao Brasil na quarta-feira.
Com informações da Redação