Se por um lado a volta do auxílio emergencial está cada vez mais próxima, por outro tudo indica que o governo só vai aceitar uma nova rodada de pagamentos com a revisão dos critérios para definir quem terá direito ao recebimento das parcelas.
Nesta quinta-feira (4) o líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), afirmou que o pagamento do benefício precisa de uma revisão e que o governo deve atender apenas pessoas que estejam sem renda alguma nesta pandemia.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Barros disse que “não temos mais decreto de calamidade pública e orçamento de guerra”, o que pressupõe que “não teremos auxílio emergencial no formato que foi entregue”. Em sua visão, menos pessoas precisam do auxílio neste momento e mirou contra os casos em que até quatro pessoas de uma família recebiam o benefício.
Com o fim do auxílio emergencial em dezembro do ano passado, vários projetos no Congresso Nacional foram desenvolvidos para substituir. Ao todo, nove projetos foram apresentados no Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal) para apreciação dos parlamentares. Apesar de buscar o mesmo objetivo, os projetos têm detalhes distintos, como os prazos de extensão do benefício.
Fonte: Isto É Dinheiro