Prefeitura de Crateús e CAPS reforçam ações de prevenção ao suicídio no Setembro Amarelo

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O Setembro Amarelo é uma campanha mundial, que ocorre anualmente, com o objetivo de viabilizar uma conscientização acerca das formas de prevenção ao suicídio. Neste ensejo, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Crateús alerta sobre a importância de identificar pessoas em sofrimento e que precisam de ajuda.

Durante todo o ano, a Gestão Municipal – por meio das equipe de psicólogos, assistentes sociais e demais colaboradores que integra a rede de apoio do CAPS – incentiva a realização de atividades coletivas de promoção e recuperação da saúde mental junto a usuários da unidade e outros grupos. E, como parte do cronograma de ações desenvolvidas pela Prefeitura, será realizada nesta quinta, 30, no novo auditório do Centro Administrativo, uma cerimônia de lançamento da Comissão Intersetorial de Prevenção ao Suicídio em Crateús – iniciativa que conta com a participação de representantes de diferentes Pastas.

Tobias Júnior, um dos membros da rede de psicólogos do CAPS, salienta que não há receita para detectar seguramente uma crise suicida em uma pessoa próxima, mas alguns sinais de alerta podem ser observados, tais como: falar sobre morte e suicídio com frequência, confessar se sentir sem esperanças e apresentar uma visão negativa de sua vida e futuro, dentre outras.

“É muito importante ser compreensivo, além de estar disposto a conversar e escutar a pessoa sobre o porquê de tal comportamento, criando um ambiente tranquilo, sem julgar a pessoa afetada. Conversar abertamente com a pessoa sobre seus pensamentos suicidas não vai influenciá-la a completar o ato. O incentivo para que a pessoa procure apoio profissional é fundamental”, ressalta.

Por sua vez, o profissional também chama a atenção para as evidências que foram publicadas em diversos países e organizações científicas, que consideram o contexto da pandemia de Covid-19 como um indicador de alerta para um aumento ainda maior nas ocorrências de suicídio e automutilação, devido ao agravo de riscos psicossociais, medo do contágio, ansiedade, isolamento social, luto e stress das tensões relativas à infecção.

Com informações do repórter Antônio Fontenele