A Polícia Federal (PF) cumpre 14 mandados de busca e apreensão na Operação Daia, deflagrada nesta terça-feira (24). Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal, em Goiás, Tocantins, São Paulo e Distrito Federal, para investigar a atuação de lobistas que favoreciam uma empresa operadora de portos secos no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Na oportunidade, a Justiça determinou também o bloqueio de valores e afastamento dos servidores de suas funções. Entre os alvos da operação está o diretor de Infraestrutura Ferroviária, Marcelo Almeida Pinheiro Chagas. A PF fez buscas na sede do DNIT e na casa de Chagas, que foi afastado do cargo por determinação da Justiça Federal.
De acordo com as investigações, desde que venceu a licitação da Receita Federal para explorar o Porto Seco de Anápolis, em Goiás, a empresa suspeita passou a ter problemas na fase de habilitação em relação ao terreno para construção do Porto Seco e, mediante o panorama desfavorável, teria contratado lobistas para adquirir um terreno do DNIT, no Distrito Industrial de Anápolis, por um preço abaixo do mercado.
Ainda segundo a investigação, os lobistas usavam o pagamento de propina para arregimentar servidores do DNIT, que cuidavam dos interesses da empresa junto ao órgão.
Com informações da Redação