No Ceará, 40 hospitais de 38 municípios estão aptos a receber miniusinas de oxigênio com capacidade produtiva de 30m³/h ou microusinas de 20m³/h. Os equipamentos poderão ser instalados a partir de uma parceria da Secretaria da Saúde (Sesa) com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Conforme a Pasta, a iniciativa integra o Programa Matchfunding – Salvando Vidas, que busca o incentivo de empresas e parceiros para a doação de insumos e custeio da instalação de usinas de oxigênio. Para cada R$ 1 doado, o BNDS irá dobrar o valor.
O valor mínimo solicitado aos doadores é de R$ 100 mil. Isso porque, uma miniusina de 30m³/h custa R$ 1,1 milhão para ser instalada. Já a microusina de 20m³/h tem valor de instalação em torno de R$ 600 mil.
Até agora, a Sesa e o BNDES conseguiram a doação de três usinas de oxigênio para os municípios de Cascavel, Quixadá e Sobral.
‘REDE DE PROTEÇÃO’
O titular da Sesa, Carlos Alberto Martins Rodrigues Sobrinho, o Dr. Cabeto, reforça que a ideia norteadora da estratégia é evitar o risco e os custos das transferências de pacientes por falta do gás.
“A Sesa vislumbra, através das usinas instaladas nos hospitais dos municípios, uma rede de proteção permanente à vida, que ficará como legado pós-pandemia, viabilizando o funcionamento de estruturas hospitalares complexas de forma descentralizada, consolidando o atendimento amplo a todos os pacientes em suas cidades ou Regiões de Saúde”, afirma.
Para trazer estímulos financeiros ao programa, o movimento Respira Ceará realiza, na próxima segunda-feira (19), uma reunião virtual com empresários do Ceará. O movimento tem apoio da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Portugal – Ceará (CBPCE).
Fonte: Diário do Nordeste