Caminhoneiros decretam estado de greve e marcam paralisação geral para 1º de novembro; movimento deve afetar diretamente o Porto de Santos

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Depois de declararem “estado de greve” no sábado (16), representantes da categoria de motoristas de transportes rodoviários de cargas (caminhoneiros) afirmam que uma eventual paralisação ocorrerá principalmente em Santos (SP).

No fim de julho, transportadores da região interromperam as atividades durante um dia, sem impactos sobre a operação do porto santista . De acordo com lideranças do movimento dos transportadores rodoviários, a categoria vai iniciar paralisação nacional em 1º de novembro, caso o governo federal não atenda às reivindicações do setor em 15 dias, contabilizados a partir de ontem. A decisão foi tomada em assembleia realizada durante o 2º Encontro Nacional dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, realizado no Rio de Janeiro.

“Estado de greve significa dizer ao governo Bolsonaro que o prazo de três anos que ele teve para desenvolver e melhorar a vida do transportador autônomo não foi cumprido. Serão dados mais 15 dias para que a pauta de reivindicações seja aplicada para os caminhoneiros”, afirmou em discurso no evento o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer.

O encontro foi organizado pela Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e pela CNTTL. Segundo as lideranças, a reunião contou com a presença de sindicatos, cooperativas e federações de todo o país.

Com informações da Redação