O Brasil registrou 615 mortes e 18.172 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com a atualização, o país tem um total de 600.425 mortes e 21.550.730 infecções confirmadas desde o início da pandemia, em março de 2020. As médias móveis de óbitos e de casos ficaram em 453 e 15.011, respectivamente, nesta sexta-feira (8).
Em entrevista coletiva realizada hoje no Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a Pasta garantiu para 2022 o total de 354 milhões de imunizantes contra a Covid-19 a serem aplicadas na população. Na ocasião, o gestor enfatizou que estão garantidos no Programa Nacional de Imunização (PNI) as vacinas da Cominarty (Pfizer) e AstraZeneca.
Ainda segundo o titular da Pasta, foram avaliadas para a campanha de 2022 as vacinas com registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“O Ministério da Saúde prioriza vacinas que têm registro definitivo na Anvisa. Se outra vacina, como por exemplo a da Coronavac, lograr o registro definitivo na agência, poderá ser considerada. No entanto, ela precisa ser avaliada com detalhes pelos pesquisadores”, disse Queiroga.
Neste ensejo, o planejamento do Ministério da Saúde para o próximo ano prevê a aplicação de mais duas doses na população acima de 60 anos, com intervalo de seis meses; bem como de mais uma dose de reforço na população até 59 anos; além da possibilidade de ampliar o público-alvo da campanha. A logística da vacinação em 2022 deixará de seguir ainda o critério de grupos prioritários e seguirá a imunização por faixa etária decrescente.
Com informações da Redação