O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, renunciou nesta quinta-feira (7) à liderança do Partido Conservador e, por consequência, deixará o cargo de primeiro-ministro.
“Claramente, a vontade do Partido Conservador agora é que deve haver um novo líder e, portanto, um novo primeiro-ministro. Eu continuarei até que um novo nome esteja no meu lugar”, disse. Segundo ele, o processo de escolha deve começar imediatamente e o cronograma será divulgado na próxima semana.
“Ninguém é indispensável. Quero que saibam como estou triste por estar desistindo do melhor emprego do mundo”, pontuou Johnson que, por sua vez, agradeceu ao povo britânico pelo “privilégio” de ser primeiro-ministro. “Mesmo que as coisas às vezes pareçam sombrias, nosso futuro juntos é dourado”, concluiu.
Durante sua fala, Boris Johnson ainda mencionou sua participação como líder do Brexit, nome dado ao processo de saída do Reino Unido da União Europeia.
Cabe destacar que o anúncio de Johnson ocorre em meio a escândalos que pautaram os noticiários nos últimos meses. O estopim se deu após a renúncia coletiva de mais de 50 integrantes de seu governo.
As críticas referentes à gestão do político conservador foram intensificadas em janeiro deste ano, quando vazou a informação de que o premiê havia promovido festas no jardim da residência oficial de Downing Street, em Londres, durante o primeiro lockdown contra o coronavírus.
Entretanto, a principal e mais recente causa da instabilidade é relacionada ao parlamentar Chris Pincher, demitido na última quinta-feira em meio a alegações de que Johnson o havia nomeado para seu governo mesmo sabendo de acusações de má conduta sexual.
Com informações da Redação