Bancos farão novo mutirão de negociação de dívidas a partir de 1º de novembro

0

Os bancos vão promover o Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira a partir da próxima sexta-feira (dia 1º). A iniciativa — cujo objetivo é ajudar os consumidores a negociarem suas dívidas bancárias para reequilibrar as finanças pessoais — vai se estender até o dia 30 de novembro.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), será possível negociar débitos de cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e outras modalidades que estejam em atraso e não tenham bens dados em garantia (como veículos, motocicletas e imóveis) nem dívidas prescritas.

Na página do mutirão na internet, o interessado poderá consultar a relação de instituições financeiras participantes. Estas vão oferecer melhores condições parcelamentos, descontos nos valores das dívidas ou taxas de juros reduzidas para refinanciamentos, de acordo com suas políticas de crédito. Vale destacar, que já houve um mutirão semelhante entre março e abril deste ano.

Ainda de acordo com a Febraban, as negociações poderão ser feitas diretamente nos canais oficiais das instituições credoras (informando que deseja renegociar pelo Mutirão da Febraban). É importante informar a dívida que se deseja quitar e perguntar sobre as condições oferecidas. Se concordar com o que foi proposto, o consumidor deve pedir para assinar o acordo de negociação.

Outra opção é acessar o portal consumidor.gov.br (neste caso, é necessário ter conta nível prata ou ouro).

As dívidas em nome do consumidor também podem ser consultadas no Registrato — sistema do Banco Central (BC) que permite acessar o Relatório de Empréstimos e Financiamentos (SCR).

Segundo Amaury Oliva, diretor de Cidadania Financeira e Relações com o Consumidor da Febraban, a página do mutirão ainda oferece conteúdo gratuito sobre educação financeira.

O mutirão é uma iniciativa conjunta da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), do Banco Central do Brasil, da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e dos Procons de todo o país.

(Jornal Extra)