O ministro da Cidadania, João Roma, afirmou nesta quarta-feira (20), em coletiva no Palácio do Planalto, que o Auxílio Brasil, programa social que vai substituir o Bolsa Família, começará a ser pago em novembro.
“A partir de novembro iniciaremos execução do Auxílio Brasil. A iniciativa é um avanço em relação aos programas de transferência de renda, haja vista que oferta proteção social para as famílias em vulnerabilidade e viabiliza estímulo a esses brasileiros”, disse o ministro.
João Roma disse ainda que será dado um reajuste no programa permanente de quase 20%, mas não detalhou valores. Ele afirmou que o valor do benefício varia de acordo com cada família, de menos de R$ 100 a mais de R$ 500.
Cabe destacar que a divulgação dos detalhes do programa social estava programada para ontem (19), mas acabou cancelada de última devido à reação negativa do mercado financeiro, frente às notícias sobre a possibilidade de quebra do teto de gastos, regra que impede as despesas do governo de crescerem acima da inflação do ano anterior – especulação negada hoje pelo presidente Bolsonaro durante visita ao município de Russas, no Ceará.
Neste ensejo, o governo deve aproveitar o orçamento do Bolsa Família previsto para o próximo ano para custear parte dos R$ 400 por beneficiário, estabelecendo o pagamento da seguinte forma: beneficiários receberão R$ 300, oriundos da verba do Bolsa Família para 2021 (R$ 34,7 bilhões), e os outros R$ 100 virão de um “orçamento temporário”, que terá o montante de R$ 50 bilhões.
Cerca de 17 milhões de famílias de baixa renda serão beneficiadas. O programa social deve custar aos cofres públicos um total de R$ 84,7 bilhões em 2022.
Com informações da Redação