Após cinco semanas, ocupação de UTIs Covid no Ceará volta à zona de alerta baixo, diz Fiocruz

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A taxa de ocupação de leitos de UTI Covid-19 no Ceará voltou ao nível de alerta baixo após cinco semanas na zona intermediária. O aumento entre janeiro e fevereiro ocorreu, conforme autoridades sanitárias, em decorrência da variante ômicron do coronavírus. As informações constam em nota técnica emitida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), nesta quarta-feira (16).

De acordo com a entidade, o índice de ocupação dos leitos de UTI públicos para pacientes com a enfermidade sofreu redução de 73% para 59% em uma semana. A fundação também salientou que as taxas caíram pelo menos cinco pontos percentuais em 15 estados, o que demonstra uma tendência de finalização da onda epidêmica.

Neste ensejo, apenas Mato Grosso do Sul (85%), Distrito Federal (99%), Rio Grande do Norte (80%) e Pernambuco (81%) continuam na zona de alerta crítico por ocupação de UTIs.

Ainda segundo a Fiocruz, o número de internações contabilizados durante a terceira onda só não foram tão altos graças à campanha de vacinação, que impediu maiores percentuais de casos críticos e graves, bem como de internações e óbitos.

“Embora algumas taxas de ocupação de leitos ainda estejam muito elevadas, é um alento a percepção de que o arrefecimento da mais recente onda de casos provocada pela ômicron, certificada em dados epidemiológicos, começa a se refletir na diminuição de pacientes internados”, afirmou no documento a Fiocruz.

Com informações da Redação