A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou em caráter emergencial, nesta quinta-feira (24), o primeiro medicamento que pode ser usado na prevenção da Covid-19. Trata-se do Evusheld, que combina os anticorpos monoclonais cilgavimabe e tixagevimabe, e foi desenvolvido pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca.
Na reunião de hoje, a Diretoria Colegiada do órgão regulador salientou que pessoas imunocomprometidos – ou seja, aquelas que possuem doenças autoimunes -, podem ser beneficiados com o medicamento, já que são mais vulneráveis à infecções pelo coronavírus, mesmo que vacinadas.
“Outro ponto considerado foi a existência de pessoas para as quais as vacinas contra a Covid-19 sejam contraindicadas, como indivíduos com histórico de reação alérgica grave à vacina ou a qualquer um de seus componentes”, diz a Anvisa em comunicado.
Neste ensejo, a agência regulatória ainda elencou uma série de condições médicas que tornam um paciente elegível para o uso do remédio, a exemplo de tratamento ativo para tumor sólido e malignidades hematológicas; recebimento de transplante de órgão sólido e terapia imunossupressora; imunodeficiência primária moderada ou grave; infecção por HIV avançada; tratamento ativo com corticosteroides em altas doses e recebimento de células-tronco hematopoiéticas (dentro de 2 anos após o transplante ou ao longo de terapia de imunossupressão).
Podem fazer uso do Evusheld pacientes com 12 anos ou mais, desde que pesem pelo menos 40 kg e não tenham sido expostos recentemente ao vírus da Covid-19.
Com informações da Redação