As altas temperaturas em todo o mundo tem impactado a saúde de milhares de pessoas. De acordo com estudos científicos recentes, os eventos extremos — como ondas de calor, tempestades e secas — têm causado o aumento e o agravamento dos casos de doenças respiratórias, cardiovasculares, além da incidência daquelas transmitidas por vetores, como dengue, por exemplo. No entanto, as mais preocupantes são as complicações neurológicas.
Além disso, o calor extremo durante períodos prolongados agravam as condições neurológicas em pacientes vulneráveis, reduz a memória e a capacidade de concentração e também a piora da qualidade do ar. De acordo com pesquisas, a exposição prolongada a partículas finas e poluentes como o dióxido de nitrogênio está associada a um maior risco de acidente vascular cerebral e ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Cerca de 6% dos casos de demência podem estar diretamente ligados à poluição do ar, devido ao estresse oxidativo e à inflamação crônica que afetam o cérebro.