Família de Quiterianópolis consegue sepultar corpo de parente após mais de 2 meses de espera

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Após mais de 2 meses de espera, uma família de Quiterianópolis conseguiu realizar nesta quinta, 28, o velório e o sepultamento de um parente cujo corpo estava na Perícia Forense do Estado (Pefoce).

Antônio Carlos Barroso Neto, de 48 anos, foi encontrado morto em 13 de fevereiro na zona rural do município. O corpo havia sido recolhido e levado para o núcleo da Perícia em Tauá, município vizinho. Como estava sem identificação, a liberação do cadáver ocorreu somente após autorização da Justiça mediante a realização de exames. O velório e o sepultamento foram promovidos ontem.

Segundo a irmã da vítima, Ana Lúcia Barroso, a família de Antônio Carlos passou por dias de muita aflição por não conseguir realizar uma despedida honrosa.

Advogados que prestam serviço para o município de Quiterianópolis ofertaram apoio jurídico à família e informaram que não existia dúvida quanto à identidade civil do falecido, pois já havia sido realizado o exame de DNA junto à Perícia Forense de Tauá, confirmando o parentesco entre Antônio Carlos e a irmã Ana Lúcia.

Em nota, a Pefoce comunicou que a liberação de corpos que dão entrada sem documento de identificação ocorre exclusivamente mediante o exame de DNA, pois há a necessidade da declaração de óbito por meio de parecer judicial. Neste ensejo, o órgão ressaltou que aguardava a autorização da Justiça para liberar o cadáver.

Com informações da Redação