A Agência Líder de Desenvolvimento da Ibiapaba já reuniu mais de 5 mil assinaturas em um abaixo-assinado para garantir a permanências dos municípios da região não sejam integrados ao Piauí. A transferência de terras entre os estados faz parte de um litígio histórico, hoje avaliado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os dados sobre o pedido foram registrados neste sábado (23).
A intenção é levar o documento até a ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, visando reforçar os pedidos da sociedade civil, além dos empresários da Ibiapaba, para permanecer no Ceará.
“Estamos apresentando essa petição em defesa do nosso território, onde foram construídas histórias de gerações cearenses que até hoje habitam e contribuem com o desenvolvimento da região, em defesa das empresa e empregos que aqui existem e que agora se encontram em risco, em defesa de todos os equipamentos públicos já conquistados e existentes na região, como estradas, hospitais, praças, escolas, parques nacionais, atrativos turísticos, postos de polícia, delegacias, rodoviárias, unidades de conservação, açudes estratégicos e muitos outros empreendimentos de iniciativa privada que geram arrecadação e que contribuem para a melhor qualidade de vida da população cearense da Ibiapaba e seus visitantes”, diz parte do documento.
Cidades da região da Ibiapaba estão em disputa pelos estados de Ceará e Piauí desde 2011, quando foi aberta uma ação na Justiça para integração de uma parte do noroeste cearense. O processo, que tramita no STF, já contou com uma decisão favorável ao Ceará, baseado em um relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O governo do Piauí, contudo, recorreu da decisão e solicitou uma análise cartográfica. Com o resultado deste relatório, produzido pelo Exército Brasileiro, o processo deverá ter seguimento.
Com informações da Redação