Com um desempenho aquém do esperado entre o eleitorado feminino, a campanha do presidente Jair Bolsonaro passou a defender maior participação da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, na corrida em busca da reeleição. A informação é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
A avaliação do núcleo que define a estratégia eleitoral de Bolsonaro é a de que Michelle é carismática e pode ajudar a humanizar a imagem do chefe do Executivo. Segundo interlocutores, ela teria se mostrado disposta a ter um papel mais atuante na disputa. Líderes do PL, inclusive, gostariam de filiar a primeira-dama, mas ela não demonstrou estar à disposição de uma possível candidatura.
Neste ensejo, o plano da equipe responsável pela campanha de Bolsonaro é aproveitar o potencial da primeira-dama tanto em viagens ao lado do mandatário como nas propagandas partidárias que serão exibidas.
Ativa nas redes sociais, Michelle tem tido papel discreto no governo, mas atua em projetos de caridade e é militante da causa de doenças raras. Evangélica da Igreja Batista Atitude de Brasília, a primeira-dama teve papel importante na indicação e aprovação de André Mendonça para a vaga de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).
Com informações do jornal O Globo