O governo federal realizou um encontro com representantes da Petrobras nesta terça-feira (8) para discutir uma forma de evitar que a alta do preço do petróleo no mercado internacional, ocorrida em virtude da guerra entre Rússia e Ucrânia, deixe os combustíveis no Brasil ainda mais caros. Durante a conversa, uma das ideias apresentadas foi a adoção de um subsídio temporário para conter novos reajustes.
A reunião aconteceu no Palácio do Planalto. Participaram os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia) e Bento Albuquerque (Minas e Energia), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.
Além do subsídio, o governo espera uma decisão do parlamento sobre um projeto de lei que altera a forma de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nas operações envolvendo combustíveis,
O texto deve ser analisado no Senado nesta quarta-feira (9). Segundo a proposta, a alíquota do ICMS na comercialização de gasolina, etanol, diesel, biodiesel, gás de cozinha, derivados de gás natural e querosene de aviação seria cobrada sobre o valor fixo por litro, e não pelo preço do produto. Além disso, o imposto incidiria apenas uma vez no decorrer da cadeia de circulação dos combustíveis.
A matéria já foi aprovada pela Câmara no ano passado, mas retornará para a análise dos deputados caso passe também no Senado, pois sofreu alterações.
Com informações da Redação