Os três homens detidos pelo assassinato do congolês Moïse Kabagambe tiveram a prisão decretada pela Justiça do Rio nesta quarta-feira (2). Eles responderão por homicídio duplamente qualificado, impossibilidade de defesa e meio cruel. O processo, no entanto, corre em sigilo.
Dois dos suspeitos foram identificados como Fábio Silva, vendedor de caipirinhas, e Alisson Cristiano Alves de Oliveira. A Polícia Civil ainda não divulgou a identidade do terceiro envolvido na morte brutal do atendente.
Conforme as investigações, Fábio estava escondido na casa de familiares e foi preso, na manhã de ontem (1º), em Paciência, na Zona Oeste do Rio. O homem confessou aos agentes de segurança ter desferido vários golpes com um taco de beisebol no congolês.
Já Alisson Cristiano foi detido à tarde após se apresentar por conta própria na 34ª DP, em Bangu, de onde seguiu para a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro. O suspeito chegou a gravar um vídeo antes afirmando que o ato criminoso fora praticada sem intenção de “matar a vítima”.
Os familiares de Moïse Kabagambe denunciam que o congolês foi espancado até a morte após cobrar o pagamento referente a duas diárias no valor de R$ 200 ao dono de um quiosque na praia da Barra da Tijuca. A defesa do proprietário do estabelecimento nega qualquer dívida e afirma não conhecer os agressores.
O delegado Edson Henrique Damasceno, titular da Delegacia de Homicídios da Capital, confirmou que os suspeitos da violência física não trabalham no quiosque.
Imagens de segurança mostram que houve uma discussão verbal de Moïse com um dos agressores antes da violência física. Em seguida, mais dois homens se aproximam e derrubam o congolês, que fica no chão sendo agredido, sem conseguir mais reagir.
Com informações da Redação