A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) conclui nesta sexta-feira (5) o leilão do 5G – a nova geração de internet móvel – com a licitação dos lotes da faixa de frequência 26 gigahertz (GHz).
A Claro levou dois lotes com abrangência nacional, com direito de exploração por 20 anos, por R$ 52,825 milhões, cada. A Telefônica, dona da marca Vivo, arrematou três lotes nacionais, também com outorga de 20 anos, mas com lances que giram em torno de R$ 52,824 milhões.
A TIM, por sua vez, apresentou proposta para levar um lote com atuação na região Sul, de 20 anos, após lance único de R$ 8 milhões.
As empresas que vencerem os lotes de 26GHz terão de levar internet de qualidade às escolas de educação básica do país. A contrapartida de investir nas escolas foi incluída no edital após determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), que recebeu um pedido da frente parlamentar de educação do Congresso.
A frequência de 26GHz corresponde à faixa com maior capacidade de transmissão de dados e menor latência, ou seja, menor tempo de resposta. Neste ensejo, também é considerada ideal para coberturas de espaços específicos e para as novas tecnologias que serão impulsionadas com o 5G, como a automação industrial.
Com informações da Redação