O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB e aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), alvo do inquérito das milícias digitais, volte ao cárcere tão logo receba alta do Hospital Samaritano Barra. O político terminou o tratamento médico e recebeu o aval para deixar a unidade de saúde no último dia 5, mas permanece no local.
A decisão foi concedida na quarta-feira (13), após o hospital questionar a Polícia Federal sobre os procedimentos para transferência do político. Moraes manteve a prisão preventiva de Jefferson, que deverá retornar à penitenciária onde estava antes de sua internação, em Bangu.
Na oportunidade, o magistrado determinou que o hospital envie imediatamente ao STF a documentação referente à alta do presidente do PTB. Conforme o despacho expedido pelo ministro do Supremo, ‘não há razões, neste momento processual, a indicar a possibilidade de revogação da prisão preventiva, ainda que mediante imposição de medidas cautelares diversas’.
Intimada a se manifestar, a defesa do político alegou que a situação de Jefferson continuava ‘instável’, apesar de o presidente do PTB possuir condições de receber a alta médico-hospitalar. Nessa linha, os advogados do ex-parlamentar ainda reforçaram o pedido para substituição da preventiva por prisão domiciliar.
Com informações da Redação