A disputa pelo Governo do Estado do Ceará e pela Presidência da República se torna cada mais intensa entre as lideranças que desejam o protagonismo ou mesmo a função de coadjuvante nas eleições de 2022. Neste ensejo, duas forças do cenário politico – União Brasil e PSD – constroem caminhos para ficar perto do centro do poder em Brasília e no Ceará.
A movimentação nacional para viabilização de alianças envolve todas as siglas cujo anseio consiste em atrair novos filiados e, ao mesmo tempo, se colocar como alternativa ao Palácio do Planalto. O PSD, sob a liderança do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, trabalha para conquistar o ex-governador Geraldo Alckmin, atualmente filiado ao PSDB e um dos principais nomes para comandar o maior colégio eleitoral do País.
Kassab tenta segurar também presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, citado como um nome que pode se viabilizar como terceira via na corrida presidencial. A legenda observa atentamente outro importante colégio eleitoral – Minas Gerais, onde a articulação é para o atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, concorrer ao Governo do Estado. As estratégias se estendem ainda a outros estados e passam pelo Ceará.
Já o ‘União Brasil’, resultante da fusão entre DEM e PSL começa com 81 deputados federais e com o maior fundo eleitoral entre todos os partidos que irão concorrer às eleições de 2022. A estimativa aponta que, no próximo ano, o partido pode ficar com um fundo eleitoral entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão.
O interesse e o trabalho para ampliar o número de filiados com potencial eleitoral, por sua vez, fazem o ‘União Brasil’ cruzar o caminho do PSD, criando um cenário de conflito nos bastidores para quem busca o protagonismo ou o papel de ‘fiel da balança’, de coadjuvante.
As articulações nacionais para composição de alianças e chapas ao Palácio do Planalto terão repercussão no Ceará. O presidente da Executiva Regional do PSD, Domingos Filho, calcula que, com 32 prefeitos, o partido entrará na chapa majoritária com o PDT e o PT ou com o bloco de oposição liderado pelo Capitão Wagner, que hoje é filiado ao PROS, mas está com um pé no ‘União Brasil’.
Com informações da Redação