O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou na noite dessa terça (24) que a partir do dia 15 de setembro será aplicada uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em idosos com mais de 80 anos e pessoas imunossuprimidas ( pacientes que passaram por transplantes recentemente ou que possuem queimaduras graves, portadores de câncer, dentre outros) que tomaram a segunda dose da vacina há pelo menos seis meses.
De acordo com Queiroga, a data foi escolhida conforme os cálculos do Ministério da Saúde, os quais indicam que toda a população com mais de 18 anos já vai ter sido vacinada com pelo menos a primeira dose da vacina até 14 de setembro. O imunizante escolhido pra dose de reforço será a Pfizer.
A decisão veio depois de um encontro realizado ontem com técnicos do Ministério da Saúde e representantes da OPAS (Organização pan-americana de Saúde).
Na oportunidade, o ministro anunciou também que o intervalo entre as doses dos imunizantes da Pfizer e da Astrazeneca devem diminuir de 12 para 8 semanas, como já acontece no Reino Unido. “Temos uma quantidade boa de doses da Pfizer, da Astrezeneca também temos doses suficientes”, disse Queiroga.
O titular da Pasta, entretanto, ressaltou que caso seja detectado algum tipo de problema com a vacina da Astrazeneca, o intervalo pode se manter em 12 semanas.
Com informações da Redação