No último dia 16 de setembro, foi divulgado o relatório do Monitor de Secas, que constatou um aumento nas áreas com seca no Ceará durante o mês de agosto. Em comparação com julho, houve uma expansão, especialmente após o fim da quadra chuvosa, que encerrou em maio. O estado já acumula três meses sem precipitações expressivas.
Conforme o documento, o percentual de áreas com seca fraca no Ceará passou de 5,2% em julho para 12,5% em agosto. Esse aumento é o maior registrado desde março deste ano, quando 42,5% do território cearense enfrentava essa condição.
A análise aponta que o agravamento dos indicadores contribuiu para a expansão da seca, principalmente nas regiões sul e leste do estado. O fenômeno da “seca fraca”, que é a categoria inicial do Monitor, reflete a ocorrência de um veranico de curta duração, que pode impactar negativamente o plantio e o desenvolvimento de culturas e pastagens. Entre as áreas mais afetadas estão municípios localizados no extremo sul, como Crato, Salitre, Juazeiro do Norte e Barbalha, além do Vale do Jaguaribe, em cidades como Limoeiro do Norte e Tabuleiro do Norte.