Após baixa procura por vacinação, a paralisia infantil pode ressurgir depois de ter sido erradicada do Brasil em 1989. Segundo o Ministério da Saúde, o país não atingiu a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 95%. Em 2018, a cobertura vacinal em crianças menores de um ano caiu era de 89%, caindo para 84% em 2023.
Ressaltando a importância da imunização, o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, comenta a gravidade da doença. “A poliomielite é uma doença que, por muitas décadas, causou paralisia e morte em crianças.
Só que essa doença não faz mais parte do nosso cenário epidemiológico graças à vacinação e o Brasil, desde 1989, não registra nenhum caso. Embora tenhamos eliminado a doença, ela ainda existe no mundo e pode ser reintroduzida no nosso país. Por isso, é muito importante que os pais levem seus filhos menores de 5 anos para checar a caderneta e fazer a vacinação”, explicou.
Vale ressaltar que as doses estão disponíveis nos postos de vacinação durante o ano todo, conforme o Calendário Nacional de Vacinação.
Transmissão
A poliomielite pode afetar crianças e adultos através do contato com fezes ou secreções de pessoas contaminadas. Apesar de ser assintomática em 75% dos infectados, a doença pode limitar a mobilidade e até levar à morte.