Docentes federais mantêm greve após nova proposta do Governo

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Foto: Guto Vital

Após nova proposta do Governo Federal apresentada nesta última sexta-feira (19), docentes das universidades federais decidiram manter a greve. A proposição foi considerada um avanço nas reivindicações feitas pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), no entanto, ainda não é ideal.

Essa foi a 4ª mesa de negociação entre o governo e representantes dos professores federais, onde foi oferecida reestruturação salarial de 9% para 2025 e 3,5% para 2026, mantendo o reajuste zero em 2024. Para o Sindicato, a proposta de recomposição salarial zero para esse ano prejudica principalmente a categoria aposentada.

Outro ponto foi a ampliação do auxílio-alimentação, que passaria de R$ 658 para R$ 1.000, enquanto a assistência pré-escolar de R$ 321 para R$ 484,90.

Em relação ao plano de reestruturação de carreira, a proposta pretende alterar os percentuais da diferença salarial recebida pelo docente quando há progressão de carreira, indo de 4% para 4,5%.

Além disso, houve proposição sobre a retirada do ponto eletrônico para docentes do Ensino Básico Técnico e Tecnológico (EBTT), porém sem estabelecimento de revogação da portaria que ampliou a carga horária para essa categoria.

A nova proposta está prevista para ser deliberada em assembleias dos docentes entre os dias 22 e 25 de abril. Na sexta-feira, estiveram presentes professores, técnicos do Ministério da Educação (MEC) e o secretário de relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), José Lopes Feijóo.