O plenário do Senado Federal aprovou em votação secreta nesta quarta-feira, 13, a indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele precisava 41 votos favoráveis dos 81 senadores. Dino recebeu apoio de 47 senadores e o voto contra de 31.
O futuro ministro do STF teve taxa de 60% de votos favoráveis, a segunda mais baixa na comparação com as votações dos outros dez ministros que estão na Corte. Até então, André Mendonça tinha a pior taxa, com aprovação de 59% do senadores presentes no plenário.
O subprocurador Paulo Gonet também foi aprovado pelo Senado para chefiar a Procuradoria-Geral da República. Foram votos 65 a favor e 11 contrários. Ele vai ocupar a vaga deixada pelo ex-PGR Augusto Aras em setembro, e terá um mandato de dois anos, podendo ser reconduzido. Na primeira vez que teve seu nome aprovado no Senado, em 2019, Aras recebeu 68 votos a favor e 10 contra.