Élcio Batista, vice-prefeito de Fortaleza, anuncia desfiliação do PSB

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Vice-prefeito de Fortaleza, Élcio Batista anunciou ontem (26), por meio das redes sociais, sua saída do PSB. “Não irei para o PT, não irei para a base de Elmano e não irei para o PDT. Estou em um projeto novo que em breve anunciarei”, explicou ao OPINIÃO CE, sem antecipar o seu destino e em que novo projeto está engajado.

Com a mudança, o gestor ficará no cargo municipal, para o qual foi eleito com José Sarto, sem vínculo partidário, o que é permitido a mandatos eletivos majoritários.

“A vida individual é feita de ritos de passagens entre grupos e instituições. O tempo chega para entrar e sair. É chegada a hora de deixar o Partido Socialista Brasileiro – PSB. E o deixo com a mesma felicidade e admiração com que entrei. Quero agradecer a todos os membros do PSB nos níveis municipal, estadual e nacional em nome de dois grandes líderes o Presidente do Diretório Estadual Dênis Bezerra e o Presidente Nacional Carlos Siqueira. A convivência no PSB me trouxe experiência e aprendizado. Muito obrigado”.

Élcio Batista é cientista social por formação e mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). O vice-prefeito da Capital é também superintendente do Instituto de Planejamento (Iplanfor). Foi chefe de Gabinete do governador Camilo Santana (PT) e secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Ceará nos anos de 2015 a 2020, na gestão do petista.

Atuou também como assessor de planejamento no Instituto Dragão do Mar. Foi secretário executivo da Academia Estadual de Segurança Pública (Aesp). Na primeira gestão do ex-prefeito Roberto Cláudio O(PT), Élcio foi secretário Municipal da Juventude, atuando no fortalecimento da Rede Cuca e na concepção do Academia Enem.

Atuou junto à Unidade de Gerenciamento de Programa (UGP) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)/Prefeitura Municipal de Fortaleza, mesmo período em que foi assessor de Planejamento do Instituto de Arte e Cultura do Ceará (IACC). Foi um dos responsáveis pela elaboração dos planos de governos de Roberto Cláudio e Camilo Santana. (Colaborou Roberto Moreira)