O Pix já se tornou aliado de quase a maioria dos pequenos empreendedores. Segundo levantamento realizado pelo Sebrae, a ferramenta digital é a principal forma de recebimento para 42% das empresas do nicho, ficando à frente de modalidades tradicionais, como dinheiro e cartões de crédito e débito.
A maior porcentagem está entre os microempreendedores individuais (MEI), que registram 51% dos pagamentos por meio do Pix, na frente cartão de crédito (20%) e dinheiro (15%). Em seguida aparecem as pequenas empresas, com 42% dos recebimentos, e as microempresas, com 28%.
“É bom para quem paga e para quem recebe. É um diferencial. No caso do pequeno negócio, é dinheiro na hora, podendo o empreendedor, ao final do dia, ter mais controle financeiro e tomar decisões importantes na gestão do fluxo de caixa, como pagar um fornecedor”, explica Cristina Araújo, analista do Sebrae.
Para ampliar ainda mais o alcance do Pix, a ferramenta contará com novas regras a partir desta 2ª feira (2.jan). De acordo com o Banco Central, as principais mudanças incluem o fim da obrigatoriedade de limite por transação e a customização do horário noturno diferenciado, que passará a ser facultativo.