O senador Cid Gomes (PDT) celebrou a possibilidade da governadora Izolda Cela (Sem Partido) e do ex-governador e senador eleito, Camilo Santana (PT), assumirem e/ou integrarem o Ministério da Educação (MEC) no governo Lula (PT), que tem o seu início em 1º de janeiro.
“Eu acho ótimo para o Brasil. O que se mostrou aqui no Ceará é que é possível, mesmo na dificuldade de recurso, você atingir índices de educação que são referenciais”, argumentou. “Então, eu espero que essa dupla possa estender a boa experiência cearense para todos os estados”, finalizou.
A declaração foi feita após reunião do PDT para definir a posição do partido no próximo governo Estadual. “Nosso partido segue dialogando e debatendo de forma democrática sobre nosso posicionamento em relação ao próximo ano”, disse o deputado estadual eleito, Antônio Henrique, em suas redes sociais, no post o qual exibiu o reencontro lideranças. Além deles, o prefeito Sarto e o presidente estadual do PDT, André Figueiredo, estavam presentes.
No primeiro turno, Cid não apoiou a decisão da sigla de indicar o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, na disputa ao governo do Estado, que estava com a gestão de Izolda. Para Cid e Ivo Gomes, seu irmão e prefeito de Sobral, Izolda deveria ter tido a oportunidade de disputar a reeleição.
Logo, os irmãos não apoiaram o nome de RC, enquanto que apenas faziam campanha para Ciro Gomes, o terceiro irmão que, naquele momento, disputava a presidência. Izolda pediu desfiliação da legenda e apoiou Elmano de Freitas (PT), que acabou vencendo no primeiro turno. RC ficou em terceiro lugar, atrás, inclusive, do líder da oposição, Capitão Wagner (UB).
