O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exonerou nesta quarta-feira (26) o assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência, Alexandre Gomes Machado, responsável pela coordenação do pool de emissoras que transmitem a propaganda eleitoral em rádio e TV no país. As informações são do jornal Correio Braziliense.
O afastamento do servidor ocorreu após a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) alegar que as rádios do Nordeste estariam priorizando inserções do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No entanto, o TSE disse em nota que a exoneração “faz parte das alterações que o presidente da corte, Alexandre de Moraes, tem promovido em sua equipe após assumir o cargo”.
Segundo o ministro das Comunicações, Fábio Faria, na última segunda-feira (24), a denúncia ingressada no TSE alegou que o presidente Jair Bolsonaro teve 154 mil inserções de rádio a menos do que o petista nas últimas duas semanas.
No mesmo dia, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, disse que a suposta fraude eleitoral foi apontada “sem base documental alguma”, e exigiu que a campanha de Bolsonaro apresentasse “provas e documentos sérios” sobre o caso, no prazo máximo de 24 horas.
Em resposta, a defesa de Bolsonaro frisou que o pedido à Corte ocorreu com base em um “estudo técnico parcial”, uma vez que as informações completas de todas as emissoras ainda não haviam sido reunidas.
Com informações da Redação