Atestado, prescrição ou relatório médico serão exigidos para pessoas com comorbidades (doenças crônicas) e com deficiência permanente na vacinação contra Covid-19 no Ceará. O grupo pertence à terceira fase da campanha de imunização, que vai ocorrer de forma escalonada por faixa etária. A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) divulgou dois modelos de documentos.
Conforme a Sesa, os dois modelos disponibilizados são apenas uma referência, ou seja, o documento apresentado no ato da vacinação não precisa ser igual.
Um dos modelos é a declaração de acompanhamento de médico assistente, enquanto o outro foi solicitado pelos municípios para locais onde não há médico no momento e um enfermeiro da Equipe de Saúde da Família pode se responsabilizar por assinar o documento. Essa declaração tem a validade de até um ano.
A terceira etapa de vacinação será escalonada por faixa etária devido ao momento de escassez de vacina, segundo Magda Almeida, secretária Executiva de Vigilância e Regulação da Sesa. “Dos mais idosos para os mais jovens, de 59 até 18 anos. Cada município junto com seu cadastro no Saúde Digital vai fazer o chamamento junto com a comorbidade e faixa etária”, explicou em vídeo nesta segunda-feira, 3.
As gestantes com comorbidades também devem ser vacinadas nesta etapa, independentemente da idade gestacional. No caso desse grupo, além do atestado sobre a doença crônica, é necessário apresentar qualquer exame que comprove a positividade da gestação.
Quais doenças são classificadas como comorbidade?
Anemia falciforme
Arritmias cardíacas
Cardiopatias congênita no adulto
Cardiopatia hipertensiva
Cirrose hepática
Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar
Diabetes mellitus
Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
Doença cerebrovascular
Doença renal crônica
Hipertensão arterial estágio 3
Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade
Imunossuprimidos
Insuficiência cardíaca (IC)
Miocardiopatias e Pericardiopatias
Obesidade mórbida
Pneumopatias crônicas graves
Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados
Síndrome de down
Síndromes coronarianas
Valvopatias
Fonte: OPOVO ONLINE